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quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

A droga mortal chamada TELEVISÃO

Já é a seguna vez que escrevo uma crônica sobre os efeito nocivos da televisão. Mas agora, venho acompanhado de vozes bem mais creditadas, pois em meu consciente e na minha experiência tenho certo de que a televisão foi a invenção mais pródiga dentre as drogas mais pesadas como o LSD, cocaína e o álcool.

Segundo pesquisas empreendidas pelo Núcleo de estudos psicológicos da Universidade Estadual de Campinas, a televisão exerce sobre a mente da criança malefícios tais que apaga a vontade a inteligência, uma vez que diante do tubo de imagens a criança permanece intacta e inerte, recebendo passivamente todas as informações prontas. A televisão possui a capacidade, em outros termos, de transmitir informações em massa sem que o nosso modo crítico esteja em alerta. Imagine se parássemos para pensar criticamente, dissecando em argumentos lógicos-matemáticos ou filosóficos cada afirmação dada por uma programaçaõ teleivisa, seja ela de natureza qualquer?

Na verdade, a velocidade e dinamismo com que as imagens são justapostas, atropelam o rimo próprio que a mente humana possui em processar as informações. Logo, com a exposição excessiva diante das imagens televisivas, a mente se comporta em modo passivo, estimulando a fantasia e o mundo irreal, e ao mesmo tempo, desestimulando a noção crítica de mundo real/fático. A confusão entre o real e o irreal é tanta que, fica fácil de visualizarmos esses estragos quando, por exemplo, diante de um filme, nos assustamos e reagimos sensilvemente diante de algo ficcional.

Interessante e revoltante ao mesmo tempo. Para fins de efeitos psicológicos, a televisão é tão nociva e degradante ao processo cognitivo humano quanto às substâncias alucinógenas. Quer dizer que, não somente o cacique da música do Gabriel o pensador, nem o maníaco do parque podem ser presos, mas também Silvio Santos, Roberto Marinho, dentre outros também deveriam ser, já que são os sujeitos propagadores da droga da televisão.

O tubo infétido tão carinhosamente chamado por nós ocidentais TV pode ter sido o pior dos alucinógenos criados pelo homem no limiar do século XX.

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