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terça-feira, 27 de abril de 2010

Humanidade: Uma Odisséia no Espaço

As estrelas e os grandes astros luminosos que cobrem o teto do planeta terra sempre foram objeto de curiosidade de observadores desinteressados, de sábios estudiosos, de tripulantes ou aventureiros de todos os tempos até os dias de hoje. Grande parte da física e da ciência ocidental orbita em torno dos segredos por trás dos fenômenos que ocorrem no universo. E confesso que grande parte da tolice e sandice da humanidade também orbita em torno dos segredos dos sóis universais.

Até pouco mais de quinhentos anos atrás a soberba intelectual da época jurava que a terra constituía o centro de todo universo; até Copérnico e mais tarde Galileu vir e provar, por dois mais dois que o sol, e não a terra era quem constituía o centro do universo.


Pois bem, as estrelas não são sinônimos apenas de inspiração poética, música ou arte, são também sinônimos de grandes idiotices. Em tempos de comemoração de 20 anos do lançamento do telescópio Hubble e das suas grandes conquistas à partir de suas imagens incríveis a mais nova sensação política presidencial, Obama – presidente dos EUA – inaugura o mais novo projeto da Agencia Espacial norte-americana; projeto este que pretende pela primeira vez a possibilidade de exploração do planeta Marte. Talvez, o primeiro presidente negro da terra do Tio Sam esteja convencido de que vez que daqui há pouco mais de 30 anos a vida na terra seja quase impossível, restando apenas construir uma grande Arca voadora e escolher alguns americanos jovens e bonitos para perpetuarem a raça humana fora da Terra. É hilário e soa aos dramas hollywoodianos.


Enquanto grandes tragédias e catástrofes naturais já demonstram os sinais claros do desgaste da Terra pelos seus habitantes, alguns líderes mundiais apoiados por estudos científicos desviam olhar e atenção da massa para as estrelas. Afinal de contas, as estrelas são estonteantes, mas pode ser também que as respostas dos nossos questionamentos mais íntimos e inquietantes estejam também nas estrelas, tipo, em uma pequena caixa enterrada dentro de um planeta desses aí ou viajando por alguns bilhões de anos-luz da nossa pequenez azul em alguma grande estrela de quarta grandeza.
É bem provável também, conforme pensam alguns renomados cientistas, dentre eles o britânico Steve Irwin que haja vida mais inteligente que a nossa fora da terra, e que um possível contato com estas criaturas deveria ser evitado já que certamente eles possuiriam tecnologias mais avançadas que a nossa; e ainda, que um possível contato destes seres com a terra seria trágico e chocante assim como foi o primeiro contato de Colombo com os nativos habitantes do continente americano. Contudo em meio a tanto “ilariê” e festas de arromba de teorias superinteressantes alguns cientistas mais realistas afirmam que devemos nos preocupar mais com o futuro da terra e as conseqüências de nossa ocupação sobre a mesma ao invés de mandar sondas e sinais de rádio pelo vácuo espacial. Particularmente, acho esta posição a mais razoável e lógica diante de tudo o que dizem por aí a respeito desses intercursos teóricos.



As estrelas são belas, lindas, interessantes, misteriosa e cheia de histórias para contar e cantar. Mas os vulcões, os terremotos, maremotos, tsunamis são mais freqüentes nesses últimos anos que, nos preocupar com a expansão do espaço e com aumento das distâncias entre uma galáxia e outra é demagogia, perca de tempo e até masturbação intelectual, se quiser. A ciência mais do nunca deve se prestar hoje a reverter o quadro atual da terra que ela mesma, a ciência ajudou a construir, quer dizer, destruir. O nosso planeta já não nos cabe mais; parece soar até assustador e apocalíptico demais o que escrevo nesse instante, mas é verdade: “a terra é pequena demais para nós dois”. Mas a terra é igual ao coração de mãe, sempre cabe mais um, dize os mais otimistas. Entretanto, as veias desse grande coração já estão prestes a estourarem por tanto acúmulo de gordura.

Retomando ao tema, a ciência deve sob pena fadar-se ao fracasso criar alternativas para vida humana que não seja a exploração atual. Do contrário, estaríamos todos fadados a uma grande odisséia nesse universo infinito.

Um comentário:

Guilherme disse...

O Assunto abordado é pertinente, no entanto, há linhas de pensamento cientifico que sustentam que o aquecimento global é um evento natural que independe do ação do homen (por mais que esta ação catalisaria o evento). Com relação a contatos extraterrestres é dificl tocar no assunto sem nos remeter a ficção esteriotipada hollywoodiana, porém, brincando um pouco com a idéia, da mesma forma que há o risco de um eventual bem sucedido contato com vidas exteriores nos trazer consequencias terríveis, haveria também a possibilidade de um contato pacifico onde os novos compadres dariam um forcinha para toda a merda que andamos fazendo por aqui. De qualquer forma, parabens pelo texto, ficou ótimo.