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segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Independência ou morte....

É curioso escrever algo sobre essa data tão "estimada" por nós brasileiros. O Feriado do dia 7 de Setembro nunca fora lembrado no consciente coletivo desta pátria pela bravura, coragem ou respeito pelos "libertadores". Pelo contrário, crescemos nos bancos das escolas ouvindo dos professores e professras sobre a farsa política do episódio fatídico às margens do rio Ipiranga em São Paulo.

De fato, quem prescutou sobre nossa história, se sentiu decepcionado pela falta daqueles elementos hoolydianos de seus filmes dramáticos repletos de coragem, luta armada, sacrifícios e muito sangue. O que ocorrera naquele passado não tão distante fora uma mera jogatina do contexto político da época, e nada mais.

Porém, esse 7 de setembro de 2009 guardará para as próximas páginas da política brasileira um capítulo inédito e talvez, marcante na história. Claro que estamos vivenciando esse presente momento (perdoe-me pelo pleonásmo, mas é para reforçar a ideia), de modo que, ao estarmos próximos demais, não temos a capacidade necessária para avaliar as consequências do que está ocorrendo agora.

O discurso presidencial justificador do acordo militar e tecnológico entre Brasil e França está na necessidade de se reforçar a grande área verde da amazônia e toda extensão litorânea por onde se opera a extração do petróleo na camada pré-sal. Disto, tantos leigos como que cientistas políticos não poderão duvidar.

Destarte, podemos estar escrevendo uma página recente na história da segurança nacional. Uma atitude assim tão cara em termos de bilhões de dólares nunca fora tomada antes, de certo que, posso dizer que este feriado de 7 de Setembro de 2009 jamais será comparado àquela data fatídica que registrara às margens de um pequeno rio. Hoje, o Brasil quer afirmar sua independência às margens de um mar, gritando: "independência ou morte".

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